A Lua se foi.
O céu ficou sem graça, as estrelas todas clamaram pela sua volta...
as nuvens abriram alas para que olhos curiosos a vissem
O sol indiferente a deixou às escuras.
Mas os clamores de todos ecoaram naquele silêncio tão infinito.
E lentamente, tímida e audaciosa...
Convencida de sua beleza, tão branca,
tão inspiradora de amantes e poetas,
que aqui na terra roíam dedos e quase aposentavam as plumas,
deixou cair a manta escura que a cobria...
E se revelou nua,
Sobre a seda azul de um céu mais alegre e cheio de suspiros
e beijos dos namorados que após o susto voltaram a ser românticos.
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