Tuas cartas tem um ar de mistério,
são como enigmas de esfinges grafadas em papiros,
propagam poesias aos sete cantos dos meus sentidos,
me intrigam, me provocam e soam como melodia.
As devoro, embora sejam para degustar.
Guardo sempre um bom pedaço
para ler depois da primeira mordida.
Vou pela tarde comendo letrinhas, pontos e reticências.
E com elas significados e desejos que se revelam
através do azul infinito de teu olhar
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