quarta-feira, 30 de maio de 2012

Musa


Quando agente tem musa, 
dos versos até abusa,
tira a roupa, 
levanta a blusa
e faz amor com as palavras...

Degustações entre a cozinha e cama...

Fazer amor é como tecer um delicado manto de aromas, cores, sabores, texturas. Um manto divino onde deitaremos com alguém especial (Rabay, adaptado de Sayonara Ciseki).

Ponto G (fragmentos)

Espalhava versos pela epiderme, nas páginas de tuas coxas. E para não esquecê-los sussurravas indecências ao meu ouvido.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Veleiro (Campinas 1987)


Rasgando as águas do lago,
Segue um veleiro a velejar,
Sob o calor do teu afago,
Viaja meu corpo a delirar.
Atravesso um mar bravio,
Teu corpo de gata no cio,
Saboroso, desordenado, doce momento,
Corpo suado, um grito! O firmamento....
Segue depois em calmaria,
O veleiro de nossa alegria,
Rasgando as águas do lago,
sem o calor do teu afago.

domingo, 22 de março de 2009

Madalena

Para o dia nascer feliz,
amanheço de pé esquerdo ou direito,
mas murmuro uma canção que diz:
bem me quer, bem me quer, pétalas do amor-perfeito.

Para o dia crescer maravilhoso,
pulo rápido ou fico rolando na cama,
mas recito um verso bem gostoso:
quem me ama, quem me ama?

Para o dia terminar uma delicia,
café com música ou notícia,
mas penso que as horas são pequenas,
que no fim da tarde a noite será Madalena.